Tiffany Vivi, a gata que transformou sua dona

Oi. Tudo bem?

Então, às vezes eu apareço por aqui. E desta vez o motivo é bem legal. É que estava eu olhando os e-mails do blog e aí que recebi uma história super mega demais da conta. É a história da Arcise, que há um ano vive com sua gatinha, a Tiffany Vivi. Eu geralmente conto as histórias com as minhas palavras e tal, mas a Arcise mandou um texto tão dela e tão gostoso e tão lindo que eu não posso me intrometer. Acho que vocês concordarão:

“Há um ano apareceu uma gatinha dentro do meu carro, mas a história de vida da Tiffany não foi tão simples assim, vamos lá…
No dia 06/07/2012 um vendedor de sinal perguntou se eu tinha gato, com a minha negativa ele disse: mas eu ouvi um miado, no qual eu retruquei imediatamente: nem pensar, tenho medo, pavor, pânico. Eis que no sábado dia 09/07/2012 ao abrir o porta malas do meu carro para colocar os presentes de aniversário do meu sobrinho-afilhado Sthéfano me deparo com uma gatinha filhotinho magra com fome e sede, a minha irmã a pegou, subiu com ela para o apartamento, fez leite e eu assimilando tudo aquilo, só poderia ter sido no lava-jato que ela entrou.

Apesar de apenas 3 meses (segundo o vet) eu tinha medo e nojo dela, eu tocava nela e lavava a mão, tocava e lavava, não permitia ela nos quartos e o lugarzinho dela era a parte dos fundos do apartamento, bastava um rosnado para eu sair correndo aliás não sei porque a Tiffany veio com um defeito de fábrica ela é super ultra mega giga power plus arisca e morde a mãe ou qualquer um que queira fazer carinho fora de hora.

A primeira grande briga com a minha irmã foi por causa do nome eu queria alguma coisa relacionada a filmes infantis totalmente sem criatividade tipo: garfilda, simba, pinóquia, nema… depois de vários nãos, credo, que horror aceitei a sugestão de um amigo o Helder padrinho da Tiffany e ainda escolheu desse jeitinho patricinha com 2 efes e com ipisilon.

Depois de tantas peraltices ela virou Tiffany Vivi (vivi de sobrevivi). As nojices acabaram, a paciência em educá-la também, nem a Arcicracia funcionou, muito pelo contrário a Arcicracia caiu em desuso e a Tiffanycracia assumiu o império. Faz o que quer, como quer, na hora que quer, dorme 16 horas por dia e fica acordada justamente na minha hora de dormir,é o meu despertador, mas também existe regras e cantinho da disciplina né senão comeria doces, comida de gente e vivia suja pois adora se esfregar na sujeira de uma varrida de casa, odeia banho, nunca precisou ser ensinada a usar o banheiro e é super limpinha, adora televisão e desenho, fica prestando uma atenção de forma incrível. Já fez 3 cirurgias e tá 100% curada. Tentei educá-la com borrifador de água ou palmas no pé do ouvido, mas depois parei porque achei muito humilhante.

O que sinto por ela? AMOR, tem muitas pessoas que criticam e censuram meu amor por ela é como se eu gostasse mais dela que de humanos é como se eu preferisse a gata a uma criança, quer que eu responda com sinceridade? eu prefiro todos que eu amo, não meço meu amor, AMOR não tem contraindicação, AMOR não é competição nem comparação. AMOR é AMOR, sentimento que brota no fundo do peito e que nos faz feliz. Tiffany Vivi você colore a minha vida e eu tenho certeza que nesse 1 ano de convivência eu me tornei uma pessoa melhor, mais paciente, mais humana e mais feliz. Te amo minha periquitinha!

Arcise Câmara”

arcise

Thiffany Vivi, a “periquitinha” da Arcise

 

E então, enxugaram as lágrimas?? É que tem mais um textinho que a Arcise mandou, dando um toque para aquelas pessoas que “acham” que odeiam gatos (na minha opinião, elas nunca conviveram com um e, portanto, não podem afirmar o que desconhecem):

“Acho de uma deselegância, você acaba de revelar que tem gato, que ama gato, que sua gata é a coisa mais maravilhosa do mundo e a pessoa diz: eu odeio gatos. Soa para mim como um punhal cravado no peito. Exagerada? Talvez, mas eu internalizo como se eu dissesse: Eu tenho filhos e a pessoa respondesse: eu odeio filhos. Quase sempre, quem odeia gatos, nunca os tiveram, eles são compostos por pêlos, miados e amor. São independentes e inteligentes, um pouco teimosos e manhosos, mas que somando as qualidades e diminuindo os defeitos o saldo é positivo, aliás o saldo é incrível, o melhor saldo que alguém poderia ter na conta.

Amor é amor, acho engraçado também como pessoas tão apegadas a outros animais, como o cachorro, por exemplo, podem odiar gatos. Talvez você possa preferir cachorros, simpatizar com cachorros, mas dizer odeio gatos e amo cachorros pode ter uma linha controvérsia no meio do caminho. Eu tenho um bichinho, o amo, o respeito e não respeito o bichinho do outro porque não é o mesmo bicho que o meu. Pra gostar de cachorros não é necessário odiar gatos nem vice-versa, nem versa e vice.”

 

5 Comments
  • Laís
    Posted at 16:10h, 11 outubro

    Que história linda!!! Eu adoro quando alguém se converte em gateira apaixonada por causa de um gatinho tão pequetitico e inocente! Eu sou gateira desde meus antepassados (no caso, meu pai).
    Você não imagina quantas pessoas vieram do seu blog visitar o meu, eu tenho um gadget que mostra ao vivo as pessoas entrando no blog, de qual cidade ou país e não para de aparecer gente até de Rondônia!
    A Pink é uma excelente puladora até hoje! Em compensação a Rutha jamais pulou muito alto, eu tinha uma banqueta (arrebentada e toda unhada) que ficava na cozinha e ela usava para subir na bancada e comer a ração. Mas a Rutha era melhor caçadora, caçou até morcego!
    Beijos

  • Cris
    Posted at 17:20h, 11 outubro

    o pam era bem pulador antes. tanto que até pulou do sétimo andar, né? eheheh. e o mesmo aconteceu do povo vindo do teu blog pro meu!!! cosa lindja!

  • Arcise
    Posted at 05:53h, 14 outubro

    Eu amei a mátéria!!
    Cris, obrigada pelo carinho!
    Tiffany ficou felizona e mandou lambeijos pra vcs!

  • Marilia
    Posted at 04:45h, 15 outubro

    Muito legal!!!

  • denise m
    Posted at 19:36h, 13 setembro

    Tive uma menina gato chamada Maira Má. Foi o grande amor da minha vida! Uma vira lata super sociável, inteligente, companheira. Mas aí ela teve câncer e não aguentou a quimio. Isso foi três meses antes de perder meu pai.
    Quando ela se foi, uma gata deixou na casa do q seria meu futuro marido dois gatinhos, o Otto e a Olívia.
    Jurei que eles seriam somente “gatos” (eu tava querendo enganar quem?!), q eu nao os amaria como à Maíra, q eles nao seriam mimados como ela (o peixe da maira, o iogurte, hills, o franguinho, a agua de coco, etc.).
    A Olli não gostava de mim. Ela é rebelde, aventureira e só faz oq quer. Gostava da vida na laje. Já tinha comido uma pomba. Já tinha sumido por dias. Isso com 5 meses! Aí foi confinada num ap no centro de sao paulo e não gostou.
    Percebi essa gata triste e emburrada por mais ou menos um ano. Ela lá, e eu aqui. O tempo foi passando e nós nos aproximando. Ela é difícil e DESTRÓI tudo por onde passa, mas aos poucos, essa pessoinha peluda foi me fazendo sentir amor de novo, hj eles são mimados, escovados, tomam agua na pia e dormem abraçados comigo!

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