Mais uma love story de alguém que não gostava de gatos e passou a amar amar e hoje não vive mais sem eles

Povo, tudo bem? Comigo tudo. Vocês vêm sempre aqui? Pois é, eu não. Mas tô aqui uma vez ou outra. E hoje o motivo é: recebi um e-mail coisa mais querida da Cynthia Ito Machado, lá de Curitiba. Ela compartilhou comigo – e com vocês, óbvio – a história de amor dela com os gatos. E a história dela e do gato Buk é meio parecida com a da Arcise e da Tiffany Vivi, lembram?

Este aqui é o texto dela na íntegra – super bem escrito, diga-se de passagem. Bóra ler?

“Nunca tive muita intimidade com animais de estimação. A mãe não gostava deles e, na infância, tive apenas um canarinho, um periquito australiano e um pequinês que, no primeiro cocô com ‘arrozinhos’ móveis, a mãe doou pra um conhecido. Assim, cresci sem que tal interesse despertasse.

Quando casei, enfrentei verdadeira campanha do meu ex por um pet. Tentamos dois hamsters, mas não deu certo. Então ele passou à artilharia pesada: um gatinho.

Um tanto sistemática e afeita à rotina, precisei amadurecer a ideia na cabeça antes de dar o aval tão esperado. A prima dele tinha um persa e disse que era o gato ideal prum apartamento.

Passamos a procurar pelos pet-shops do bairro. E então teve aquela tarde…

Entrei no pet e perguntei pro japonês. Ele me olhou sem muito entusiasmo: ‘tem um, preto, mas já tá grande’. Pedi pra ver.

Qual não foi minha surpresa quando, seguindo o cara (fdp, com o perdão da palavra) até o fundo da loja, ele abriu a porta de um quartinho escuro, acendeu a luz e vi! Lá estava ele: um persa preto, duns seis meses, com os olhos alaranjados e esbugalhados, tremendo de medo, dentro de uma gaiolinha onde mal dava pra ele se mexer!

Cheguei de mansinho e pedi pro cara abrir a gaiola. Ele colocou-a numa bancada e eu peguei o bichano no colo (essa foi a primeira vez!).

Passei a mão e logo ele começou a ronronar bem forte. Cheirou e cheirou minha cabeça, eu ouvindo aquele barulhinho bom. de repente, lascou uma mordida! Não me assustei, antes achei graça, porque não era forte (depois, descobri que era sua demonstração máxima de carinho, ehehheheheheh).

Ainda assim, não estava convencida. Voltei pra casa e pra minha vida. Na manhã do segundo dia, eu simplesmente não podia tirar a imagem daquele gatinho da cabeça. Levantei resoluta: ‘vamos lá buscar aquele gato!’

Se está lendo, sabe perfeitamente o que aconteceu… Nada mais é preciso contar. Hoje tenho mais duas meninas lindas: a Mimi, que achei na esquina no cemitério e me seguiu por 45 minutos até em casa, e a Meg, uma fofura de angorá que me acorda todo dia pra botar seu café da manhã…

 Desse jeito o buk entrou na minha vida, pra nunca mais sair, mesmo agora, depois de quase dois anos sem ele (morreu aos 9 anos por insuficiência renal), continua presente e nossas memórias e nossos corações.”

Emocionaram? Eu também.

O saudoso Buk, aquele que colocou um ronrom definitivo no coração da Cynthia

O saudoso Buk, aquele que colocou um ronrom definitivo no coração da Cynthia

O Buk e a Mimi, sendo amiguinhos...

O Buk e a Mimi, sendo amiguinhos…

Mimi, sua linda linguaruda!

Mimi, sua linda linguaruda!

 

Meg, sua dengosa, quer o café da manhã agora ou pode ser mais tarde?

Meg, sua dengosa, quer o café da manhã agora ou pode ser mais tarde?

 

 

 

1Comment
  • Debora
    Posted at 03:46h, 23 junho

    Que linda história. Não pude conter as lágrimas.

Post A Comment