02 Jul COMO EU ME APAIXONEI POR GATOS

Meu presentinho, em fase semi-tosada, e já adulto (não tenho foto dele pequetico, é uma pena)
Essa é a minha história com o Pam, meu gatão, meu leãozinho, meu amor. Ele chegou pequenininho, mas de patas e orelhas bem grandes, olhões bem azuis e muita maluquice naquele corpinho. Era a Pâmela, segundo me disse a pessoa que me deu o presentinho. Eu morava com mais pessoas e todas acabaram logo se apaixonando por aquele serzinho laranja e serelepe. Aí, depois disso, foram histórias e mais histórias pra contar, como as de um filho em fase de crescimento. Naquele tempo, ele ainda cabia em tudo quanto era canto e qualquer lugar se tornava um belo de um esconderijo. Foi, ainda, naquela época que ele começou a criar suas manias de tomar água corrente, de tomar água do nosso banho, de atacar as nossas pernas e, é claro, de afiar as unhas no sofá. Também foi nesse tempo que ele gastou sua primeira vida, caindo do segundo andar.
Mudanças de casa e o Pam foi crescendo, assim como a minha paixão e as suas maluquices. Cada vez mais peludo e maior, suas brincadeirinhas foram também se tornando mais perigosas pra gente, já que o bichano não contém sua força nos arranhões e mordidas. Como era estudante, morava com muitas pessoas e o Pam sentia muita necessidade de

Versão peluda, dormindo em pose fofa, como de costume
marcar seu território. Logo, as várias casas em que morei cheiravam um pouco a mijo de gato e eu não sabia que a castração, além de evitar a louca vontade de escapulir, também faz com que essa mijação toda passe. O fato é que quase fui expulsa de um e fui realmente expulsa de outro apartamento por conta disso. Arranjei algumas inimizades também, mas mais por conta de pequenos maus tratos ao meu bichinho.
Foram duas vezes em que esse Pam quase me mata. A primeira, ainda na fase Pâmela, quando caiu do sétimo andar (sim, isso mesmo!) e quebrou a bacia. Foram dois meses de comidinha na boca, remedinhos, atenção, carinho e carinho. E pronto, tudo novo de novo, a não ser pela patinha esquerda que até hoje manca um pouquinho. Mas é um charminho, nada mais. O outro susto foi uma hepatite, que não sei como ele pegou, aí já na fase macho. Me falaram até pra sacrificá-lo, coisa que, obviamente, entrou por um ouvido e saiu pelo outro. Mais ou menos uns dois meses também de muito amor, muita comidinha na boca, muito carinho e remedinhos, com a ajuda de um ótimo veterinário. E pronto, novamente saudável, graças a Deus.

Hábito matinal: botar a pança no sol
Tá, e aí, antes disso, teve a castração. Tinha dó, muitas dúvidas, mas acabei optando por ela, e a mijação parou, apesar de ele não ter se aquietado da forma que me falaram que ocorreria. Aliás, até hoje, aos 11 anos, o Pam é meio agitadinho. Hoje, a minha casa já não é aquele agito de tanta gente morando junto e o meu amorzinho é o dono de tudo, da casa, do sofá, de mim, do meu marido. Com ele, aprendi muita coisa e continuo aprendendo. Outra hora eu conto aqui como eu consegui domar as arranhadas dele no sofá e a mania de espalhar pedrinhas higiênicas pela casa, além dos pelos – Panzinho é tosado vez ou outra.
Gente apaixonada é assim, não cala a boca quando o assunto é o seu amor. Sou assim em muitas reuniões de amigos, quando começam a falar de gato, desembesteio a falar que nem vitrola emperrada. Mas, fazer o que, né, cada louco com sua mania!
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